..:: OS AUTORES ::.. | ||||||||||||||||||||||||||
|
||||||||||||||||||||||||||
..:: CAPÍTULOS ::.. | ||||||||||||||||||||||||||
|
||||||||||||||||||||||||||
..:: LINKS ::.. | ||||||||||||||||||||||||||
|
||||||||||||||||||||||||||
.: ACESSOS :. | ||||||||||||||||||||||||||
.: AGRADECIMENTOS :. | ||||||||||||||||||||||||||
segunda-feira, maio 02, 2005 |
Capítulo II: O Garoto - Parte I |
Os primeiros raios de sol da manhã começavam a brilhar entre as folhas do topo das arvores, refletindo no orvalho, se quem estivesse na clareira estivesse atento veria um espetaculo sem par, simples mas um pequeno milagre divino. A luz refletindo expondo a vida e aquele momento impar em que os seres noturnos procurando as sombras para se esconder e descançar se encontravam com os seres diurnos começando a despertar. Ele se levantou da relva em que dormia esticou o corpo para fora do manto, e se espreguiçou, ainda entorpecido pelo sono, lembrou-se vagamente que aquele não era um dos lugares mais seguros para se dormir, mas não tinha tido opção, teve de parar e acampar, havia saido no dia anterior da Cidade dos Arqueiros e se dirigia para o Porto Mercante pela unica rota possivel ali pela serra em direção ao mar. Andou até as cinzas da fogueira e atiçou as brasas para aquecer o chá que havia deixado ali na noite passada, o bom chá de folhas de Fumacento, sempre achou engraçado chamar um planta pelo nome popular de um animal, mas era esse o nome. Pegou o bule e notou que estava vazio, bateu de leve na cabeça e se amaldiçou-o pela imbecilidade, estava mesmo entorpecido tirou a água do cantil sem se preocupar, havia muita fontes na trilha do bosque, aqueceu a água e colocou as folhas, foi até o alforje que havia pendurado em um galho longe de animais e resolver comer um pouco de pão e queijo, notou então que o alforje estava vazio. - Maldito!!! Fumacento looter!! Se te pego tiro suas cartas pelas orelhas!!! Berrou para a clareira, virou exasperado iria tomar pelo menos o chá e seguiria caminho, caçaria algo enquanto descia em direção ao porto, pelo menos não tinham mexido nas peles que ele levava para vender, não viu o bule e berrou duas vezes mais alto. - Arggg malditos!!! Isso é piada de duende? Quando pega-los......Furioso juntou seu alforje e verificou o equipamento, notou que sua adaga tinha sumido, e blasfemou muito mais alto, apagou a fogueira e foi quando viu, uma pegada na relva umida, humana. - Ahh, então esse é o Looter... Ele era um caçador experiente, e tinha aprendido desde cedo a sobreviver por conta propria, caminhou quase agaichado procurando os rastros, que entravam cada vez mais na mata, não tirava a mão de seu alfanje pronto para qualquer coisa, foi quando começou a ouvir os rosnados, andou devagar até chegar a uma moita esgueirou-se por ela e viu algo que não esperava. Um garoto usando um calção rasgado enfrentava um lobo cinzento, com o dobro de seu tamanho com a adaga que tinha sido roubada em um mão e o Bule em outra. Ele não parecia nativo da região era loiro e tinhas olhos claros, preparou se para avançar mas quando colocou a mão no alfanje o garoto já havia atacado, rapido e subito, bateu o bule na mandibula do lobo e golpeou com a adaga cortando um talho da testa ao focinho do animal. O lobo espantado recuou e se afastou rapido. - Arggg UUUUUUUUUUUUUUUUU....GaaaaaaaaaaRoooooooooooUUUUUUUUUU. Berrou o menino. O caçador olhou espantado, nunca tinha visto algo assim e antes que pudesse pensar sentiu um calafrio, o uivo do garoto não era o unico. - Auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu. Ecou de todos os lados e de repente ele percebeu que estava no meio de uma matilha, sem pensar avançou rapido na direção do menino que o viu com o rosto palido de susto, agarrou-o e correu, com o garoto esperniando e tentando acerta-lo com a a adaga. - Calma, ai ladrãozinho, estou salvando sua pele. Segurou a mão do menino e tirou-lhe a adaga. - Catzo!!! Para de espeniar! Berrou enquanto tentava correr, ele mesmo não muito mais velho ou maior que o garoto, mas isso nem lhe passava pela cabeça, ele só percebeia os ganidos atras dele cada vez mais perto. Ele agora tinha uma vaga noção da direção que estava tomando, e lembrou-se que havia deixado as peles para traz e se amaldiçou duplamente por isso, enquanto pensava se jogava o moleque para os lobos ou não. Estacou de repente quando notou que havia chegado a ponta de um penhasco, um paredão rochoso crescia a esquerda enquanto um cascata brotava da rocha a direita, viu-se cercado foi quando a matilha saiu das sombras da mata, logo a frente um lobo com um grande mancha prateada na cabeça o encararou. - Hurrrrrrrrrrrr..... Rapido o menino o golpeou no estomago e correu na direção do lobo se abaixando na frente e de costas para ele e apontando o Bule na direção do Caçador. Uma velha loba se aproximou e lambeu a nuca do menino. - Onde fui que me meti dessa vez... Isso só pode ser pidade de Loki. Blasfemou. - Hurrrrrrrrrrr...Rosnou o Garoto, enquanto os lobos se aproximavam dele, sacou rapido o alfange e se preparou para levar pelo menos alguns deles juntos. O Prateado deu um passo a frente e farejou o ar, olhou para o menino e para o jovem e rosnou. - Hurrrrrrrrrrrr. O garoto olhou e se aproximou, tocou no sua mão com a clara intenção de baixar seu braço sem saber por que ele concordou e o fez, sentou-se na relva estava com a guarda baixa, o prateado olhou e uivou. - Uuuuuuuuuuuuu... A alcateia respondeu e começaram a correr com cães brincando e um por vez se aproximaram e cheiraram o jovem, não sabia como mas eles haviam descidido poupa-lo e o aceitavam na matilha! A cena toda não durou mais que uns minutos, mas subito ouviu-se um estalo na mata e um ruido frio, como metal raspando carne, os lobos eriçaram os pelos e se colocaram entre o menino e a entrada da clareira. O lobo cinzendo entrou então com o fucinho ainda sangrando e não estava só atraz dele havia outros, foi quando a sombra apareceu, o caçador sentiu um calafrio na espinha ele sabia o que era e murmorou. - O Errante...Sussurou uma prece para Brumilde e se levantou devagar, olhou então para a criatura que saida da sombra, era exatamente com se lembrava, grande, fetido, mal, o Lobo que Devorava os outros Lobos. Ele viu a cicatriz e sabia quem a havia feito, quem havia cegado um dos olhos do monstro. Foi quando ele farejou o ar e lambeu o focinho como se disse-se: " Nos encontramos de novo, petisco". Sentiu o mesmo espasmo de medo de quando o havia vista quando era ainda uma criança. O menino pulou na sua frente o prateado tomou a dianteira e avançou com a matilha. Ele sacou o alfanje e só pode dizer: - Joshua seu idiota onde foi que voce se meteu? Continua no proximo episodio.... |
Capítulo enviado às 04:42 por Guinnyn Nightshade |
0 comentários: |
Postar um comentário |