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quinta-feira, junho 23, 2005 |
Capítulo V: Reunião |
Joshua acordou devagar, com a da luz do sol, que se infiltrava pela única janela da sala, batendo nos seus olhos semi cerrados. Como se olha-se por uma fresta, ele pôde ver o brilho da poeira em suspensão refletindo a luz do sol, sentiu uma dor lacinante como se tivessem acertado suas têmporas com um par de marretas, abriu os olhos repentinamente, sentou-se olhou ao seu redor. No fundo do cômodo, agachado em um canto, um jovem mercador permanecia em silêncio com um barrete surrado puxado sobre os olhos, como se os cabelos esverdeados que lhe cobriam o rosto não fossem suficiente para bloquear a parca luz ambiente. Imediatamente o espadachim soube que a cabeça dele devia estar doendo mais que a própria. Deitado em um dos catres um jovem mago de cabelo loiro resmungava baixinho, enquanto outro mago de cabelos brancos compridos, aparentando ser um pouco mais velho que o resto do grupo, estava sentado de pernas cruzadas ao lado de um noviço que estava muito ocupado embaralhando cartas. Encostados nas grades da cela, dois Gatunos, que a primeira vista poderiam ser tomados por gêmeos se não fossem as cores diferentes de cabelos, cochichavam. Enquanto isso, no fundo da sala, uma Espadachim loira de cabelos compridos e de cara amarrada encarava os outros. O espadachim levantou-se do catre e tirou seus óculos do bolso da túnica, e ao coloca-los, notou que uma de suas lentes estava rachada. Balançando a cabeça em desagrado, passou a mão pelos cabelos, fazendo-se notar na sala pela primeira vez. - Ahh! Finalmente acordou, hein, bela adormecida? Como se sente Seid? - Disse o Mercador, levantando o barrete dos olhos com o polegar e abrindo um largo sorriso - Eu me sinto como se um Golem tivesse treinado sapateado minha cabeça, e com certeza acordar e ver essa sua cara feia não ajuda em nada, Byron.- Respondeu o Espadachim, visivelmente mau humorado, e massageando as têmporas. ? E ainda por cima o Golem era um péssimo dançarino. - MESTRE!!! Quando saímos daqui?- Perguntou o jovem mago. - Só depois que cumprirmos a pena... Maguinho - Respondeu o Noviço, com um sorriso torcido no rosto. - Bozo!... Meu amigo, fique quieto. A situação já está tensa o suficiente, não precisamos de comentários como este. - Resmungou o mago de cabelos brancos. - Não esquenta, Kendrik! Eu o Jav já estamos quase abrindo a fechadura da cela. - Sussurrou o Gatuno de cabelo vermelho enquanto piscava. - E depois, senhor Holygriever? Como é que nós passamos pela guarnição, lanceiros, arqueiros e sabe-se lá mais o que tiver pela frente...? - Retorquiu a Espadachim de cabelos loiros, que balançava as pernas, impaciente.. - Agnard tem razão, Grivu. Não... - Começou o Mercador, mas foi bruscamente interrompido. - Espera ai, seu mercador de quinta!! Nem vem querendo apaziguar não, você ainda me deve... - Respondeu a espadachim, cerrando os punhos. - Calma lá gente!! - Falou o gatuno de cabelos azuis virando-se e esquecendo a fechadura. - Chega!! Foi por causa desse bate boca que viemos parar aqui! O Javreneiro tem razão, acalmem-se todos. - Joshua berrou, com as têmporas latejando ainda mais. Não que os demais estivessem em melhores condições: Javreneiro estava meio chamuscado, Holygriever com um olho roxo, Byron cheio de hematomas, o próprio Joshua com um galo enorme na testa, o Kendrik com o braço numa tipóia e o jovem mago na catre com um rasgo enorme no manto e com um hematoma na nuca. Todos estavam de alguma forma machucados. - Catzo! Como foi que nós nos metemos nessa encrenca...? - Murmurou o Espadachim para si mesmo. -Ahhhh!! O golpe na cabeça foi forte mesmo, hein, mestre? Foi culpa aquele Arqueiro metido... Deixe-me contar... ? Emendou o jovem Garou, sentando-se e respondendo, ainda que sem ser solicitado, ao seu mestre. ---------------------------------------- Dez horas antes... Joshua e seu grupo haviam chegado a Capital aquela tarde, depois de um expedição de caça, Holygriever, o gatuno velho conhecido do espadachim; Davi Garou, seu autoproclamado discípulo; Byron, o mercador; e Agnard, a jovem e intempestiva espadachim que havia resolvido acompanhar o grupo meramente por não querer tirar os olhos de Byron, por conta de uma divida. Eles haviam passado uma semana caçando no túneis submersos da ilha de Byalan. Não fora um serviço muito arriscado e os ítens acumulados prometiam um bom lucro. Nada espetacular, mas o suficiente para o Mercador se ocupar durante alguns dias. Desembarcaram em Izlude, um dos principais portos de Rune Midgard e cidade-sede da Guilda de Espadachins, e dali rumaram para Prontera. Após uma tarde frutífera em termos de vendas, todos; exceto Agnard; resolveram descansar um pouco e, principalmente, comemorar. Na periferia da capital havia um bar que eles costumavam freqüentar, o ?Poring Saltitante?. O dono costumava se gabar daquele ser um estabelecimento bastante tranqüilo, mas sempre passava a mão pela cabeça de nervoso quando via Byron no bar. Não que o Mercador fosse um arruaceiro, mas era alguém que costumava se exceder, e muito, na diversão. Joshua, como de costume, sentou-se em um canto mais reservado, com uma caneca de vinho na mão, perdido em seus próprios pensamentos. Enquanto isso, Byron conversava animadamente com Holygriever sobre futuros projetos, alguns envolvendo bons lucros. Ao ser mencionada esta última palavra, Agnard, com certeza já um pouco alterada pela bebida, subitamente berrou: - Já chega Byron! Você me deve uma boa grana há meses! Eu só acompanhei vocês para ver se dava pra recuperar o prejuízo que você me deu! Acho bom você me pagar logo, antes que torre todos os zenny que suamos pra ganhar em birita!! ? ela ameaçou. Byron sorriu de esguela, com um ar matreiro, e já ia se preparando para retrucar, quando um estranho entrou pela porta da taverna, falando alto e chamando muito a atenção. Parecia ser um arqueiro pelas suas vestimentas, tinha cabelos verdes um tanto desgrenhados, e aparentava não ser mais tão jovem assim.. - Bah! Já chego e me espalho, nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho!! - disse o estranho, com um sotaque carregado, bastante peculiar. Ele observou a cena que se iniciava e emendou sem pestanejar: - Há!! Muchacho, eso lá san muedos de tratar a una dama? Se jo no lo tivese hecho um voto para mi deusa padroera de no luchar até que se quedáse lo dia de la procissión, jo le mostraria que és de cojones que un hombre és hecho!. - Disse o homem, apontando para Byron. Ele virou-se com um sorriso torcido no rosto, indagando-se quem era o maluco; Agnard apenas olhava para ele, espantada e ainda meio aturdida pelo vinho; Holygriever apenas deu um passo para trás; Joshua apenas passou a mão pela têmpora, já prevendo problemas. O dono do bar passou a mão pela cabeça nervoso. -Sei, sei... - retruca Byron, estalando os dedos - Que tal parar com tanta conversa e vir me mostrar que 'cojones' são esses, velho fanfarrão! O arqueiro o mediu de alto a baixo e explodiu em um risada. -HAHAHAHAHA!!! Usted és un joven de muy fibra, jo lo rocoñoco! Pago-te enton una "cervessa" e fique-mo-nos em paz? Mas jo solamiente lo acecho se usted le pedir desculpas a esa jovem guapita, e solamiente se ela me acompañar en una tassa del vino! - Disse ele, com clara intenção de apazigar os ânimos, mas ao fundo uma voz empolgada se fez ouvir, graças ao silêncio formado pela atenção dada ao provável embate. - Há! Olha ai, minha gente... o velhote arregou! Ganhei a aposta, podem ir pagando!!! - Disse um cavaleiro do fundo do salão, batendo na mesa e se levantando. Ele era alto, e usava o brasão de uma guilda bordado na sua túnica. Byron reconheceu o emblema como sendo dos "Joselitos Unidos". As guildas fazem parte do sistema de milicias que protegem a cidade; alguns aventureiros se organizavam em grandes grupos e ao oficializar-se com guilda, tornavam-se responsáveis pelo cumprimento das leis do reino em setores designados a eles das maiores cidades do continente. Ainda que estivessem subordinados à guarda de cada cidade, cada guilda cuidava de seus próprios negócios e, por isso, nem todas tinham boa fama. O Cavaleiro se aproximou de Agnard, segurando-a pelos ombros, e fazendo cara de sedutor; ao menos era o que ele pensava; disse: - Doce senhorita, por que não deixas este AJUNTE de fracassados e faça-nos companhia...hummm... gostosinha? - Ele disse isso, passando a mão esquerda pelo rosto da espadachim. Joshua bateu a cabeça na mesa duas vezes, Holygriever levou a mão à testa com um sonoro "SLAP!" e Byron apenas sorriu. Mas seu olhar dizia que ele não estava exatamente feliz... - Hombre... Usted non deveria faltar com lo respecho à la señorina....- Começou o arqueiro. - Há!!! Eu faço o que quero, malandro!! - retrucou o cavaleiro, apalpando a jovem por trás num lugar mais... delicado. O jovem Garou, que tinha permanecido em silencio até aquele momento, levou as mãos à cabeça: - Eita... Agora fedeu a mariola... . Agnard passou seu braço para trás, segurando delicadamente a mão do cavaleiro, ainda de costas para ele. Então, subitamente, ela apertou firme o dedo mindinho dele, torcendo-o ao mesmo tempo em que se virava. Ela o pressionou um pouco mais, causando tanta dor ao cavaleiro que ele se ajoelhou no chão. -Ora ora, vejam só...Realmente é um cavalheiro, até ajoelhou-se... - disse ela com um sorriso. - Sua, sua...vagabunda... eu vou...- começou o cavaleiro, sendo bruscamente interrompido por Garou. - Olha a boca suja!! - berrou o jovem mago, levantando-se da mesa - Cale-se, peste. - Sussurrou um Mercenário que apareceu do nada do lado de Davi e aplicou-lhe um golpe rápido e seco na base da nuca. Garou caiu para a frente, esparramado sobre a mesa, enquanto um segundo cavaleiro aproximou-se da confusão, chutando o joelho de Agnard, que se curvou para a frente e acabou largando o dedo do primeiro cavaleiro. - Oh, FEZES!! A gente não pode portar armas na cidade, certo, mas não tem nenhuma lei que impeça a gente de BAIXAR A PORRADA, né? - Berrou Byron, juntando as mãos e, girando o corpo, atingindo o rosto do cavaleiro que tentava dominar Agnard como se fossem uma marreta, arremessando-o para traz e fazendo-o atingir duas mesas atrás dele. Ao mesmo tempo, Agnard, agora livre, acertava um belo chute entre as pernas do primeiro cavaleiro que a havia bolinado. Ajudando-a a se levantar, Byron então arregaçou as mangas do folgado camisão de Mercador, exibindo músculos bastante desenvolvidos, tanto ou mais quanto os de um espadachim. Estalando o pescoço e abrindo um largo sorriso, ele se vira para a espadachim ao seu lado e diz: - Eu ADORO quando aparece esse pessoal que acha que Mercador só presta pra vender, eheheh... Você tá bem, moça? - NÃO ME SEGURA!! NÃO ME SEGURA QUE EU QUERO ENFIAR A MÃO NESSE CAVALEIRO ABUSADO DOS INFERNOS!!! Byron abre ainda mais o sorriso. - É, você tá mesmo bem. E BORA NÓIS! - Ele grita, pulando pra cima do cavaleiro que já estava novamente de pé e avançado pra cima deles. - DAVI!! - Joshua grita, ao correr para ver o estado de seu jovem pupilo. Aliviado, ele nota que o Sin havia-o golpeado forte, mas evitou causar danos permanentes no garoto. Se foi de próposito ou não, ele não tinha como saber. Joshua levantou o rosto e olhou para o Sin que, encostado no balcão com uma caneca de cerveja segura displicentemente na mão, divertia-se com a preocupação do espadachim. Levantou-se e olhando nos olhos do Sin, perguntou irado: - POR QUE... VOCÊ... FEZ... ISSO!? - Sua voz era intensa mas soava fria e, cerrando os punhos, deu dois passos à frente, na direção de seu oponente. - HAHAHAHA ...Simples, meu caro. Porque eu POSSO fazê-lo. E você... Você simplesmente não pode fazer nada a respeito... Pequeno swordie... Você não é bom o bastante pra sequer relar um dedo em mim. E nunca vai ser. Huhuhuhu... - Disse sarcásticamente o Sin, sendo interrompido por um soco no maxilar. - SHORUYKEN... Ãaaannnn ....quer dizer, GOLPE FULMINANTE!!! - Enquanto o Sin ria de sua superioridade, Joshua havia dado mais dois passos à frente, fechando o espaço que o separava do arrogante Sin, e, girando seu braço de baixo para cima quase rodopinado o corpo e aumentando a potência do golpe com a impulsão das pernas, acertou um poderoso soco no queixo do Sin, jogando-o nas prateleiras cheias de garrafas atrás do balcão, quebrando tudo, para desespero do Dono do Bar. Nesse momento, alguma coisa pesada acertou Joshua pelas costas, jogando-o contra o balcão. Virando-se, ele viu um ferreiro com o dobro de seu tamanho, largando no chão os restos de madeira do que tinha sido uma cadeira, espumando pelo canto da boca, acompanhado de um sacerdote e um bruxo. Ambos não eram uma ameaça grande, já que a mesma lei que impedia o uso de armas na cidade também impedia que quaisquer usuários de magia usassem feitiços de maior poder. Mas o Ferreiro, que já buscava outra cadeira, esse sim era uma ameaça. Joshua partiu pra cima dele, enquanto Holygriever se aproximava sorrateiro por trás da dupla de usuários de magia, que observava seu amigo forte engalfinhado com o pretenso swordie, e com uma rasteira e uma chave de braço, imobilizou o sacerdote. A esta altura, o bar já estava totalmente mergulhado na confusão. Mesmo quem não tinha nada a ver com a briga inicial já estava envolvido. O bruxo conjurava uma versão fraca de Lanças de Fogo para libertar seu amigo sacerdote do agarrão de Holygriever, mas um outro gatuno, tomando partido do "colega" de profissão tentou quebrar sua concentração, dera-lhe um tapa. Infelizmente, a unica coisa que o mago fez foi se virar para o novo alvo e disparar a seta flamejante, que atingiu o peito do gatuno, fazendo-o derrubar dois cavaleiros que trocavam socos; ambos dos Joselitos Unidos, por sinal; atrás deles. Ao mesmo tempo, o sacerdote livrou-se da chave de braço de Holygriever e invertia as posições, socando o rosto do Gatuno no mesmo movimento. Até mesmo um mago e um noviço, que estavam sentados calmamente numa mesa do canto jogando cartas antes da confusão, agora estavam trocando sopapos com outro cavaleiro dos Joselitos Unidos. Um dos cavaleiros o que iniciou a confusão toda havia conseguido nocautear Agnard, e Byron, mesmo ainda engalfinhado com o outro cavaleiro, partiu pra cima do outro ao ver a espadachim caída no chão. Apesar da desvantagem obvia, o jovem mercador estava dando conta de seus dois oponentes, pois ao que parecia eles não eram tão fortes ou mesmo tão resistentes quanto Byron. Joshua, no entanto, estava com as mãos ocupadas, socando o Ferreiro, lutando ao seu modo, absorvendo e aparando os golpes, procurando cansá-lo para então poder derruba-lo. Um outro cavaleiro chegou para ajudar o sacerdote, e ambos arremessaram Holygriever por cima do balcão do bar, derrubando novamente o Sin que estava se recuperando do soco de Joshua. O outro gatuno havia acabado de pular para trás do mesmo balcão, a fim de se proteger do bruxo, e ao dar de cara com Holygriever, percebeu que se não fosse a cor de cabelo, ambos poderiam ser tomado como gêmeos. Passado o susto inicial, deram de ombros, acenam um para o outro, e pulam de volta sobre o bar, derrubando o sacerdote e o cavaleiros, pegos de surpresa quando iam verificar suas presas e, possivelmente, ver o loot que produziriam. Joshua tinha conseguido imobilizar o Ferreiro com um chave de braço, mas foi atingido por um golpe brusco na testa, que o derrubou no chão. Vários soldados da guarnição da cidade entraram no bar, acompanhados do dono do estabelecimento. Começaram a separar as brigas individuais na base de gritos e golpes de bastão. Quando a ordem mais ou menos se estabeleceu e vários dos brigões estavam sendo seguros, o líder da guarnição gritou: - TODOS PARADOS! O bar inteiro parou, à exceção do mago de cabelos brancos, que, aparentemente impossibilitado de interromper a magia no meio, acabara de prender o Sacerdote num cubo de gelo, graças a uma Rajada Congelante, e olhando para o lider com uma expressão de "desculpe, não tinha como parar essa". O cavaleiro que começou a confusão toda, se soltou dos soldados que o continham, mostrando seu emblema de guilda. Nisso, todos os outros Joselitos Unidos foram soltos, mas os outros que não portavam um emblema de guilda permaneceram presos. - "Está tudo bem, Capitão, a gente só estavamos ensinando uma lição Nesses moleque arruaceiros."- Disse o lider da guilda, com um enorme sorriso arrogante nos lábios - "Aqui é a jurisdição da gente, mas como eu sou muito bonzinho eu vou deixar vocês cuidarem desses quebradores da lei aí." - Nem saber falar direito ele sabe e ainda se diz lider de guilda... - Byron resmungou, enquanto quatro soldados o seguravam. O outro cavaleiro, com um olho bastante inchado e o nariz numa posição estranha, pegou o bastão de um dos guardas, e com um golpe seco na cabeça, desacordou o mercador. - Vambora, pessoal! A gente já tamos atrasados! - Gritou o cavaleiro líder da guilda. Após todos os seus companheiros de guilda sairem, ele passou perto de Agnard, deu um tapinha na bunda dela e disse: - A proposta ainda esta de pé...Gostosinha. Agnard avançou pra cima dele com tanta ferocidade que os dois guardas que agoram estavam livres de ter que segurar o mercador desacordado foram contê-la. - SEU CANALHA DESGRAÇADO! EU VOU... - ela vociferava, segura pelos quatro guardas. Um outro puxou de seu bastão, e do mesmo modo que haviam feito com Byron, a golperam dexando-a inconsiente. - Muito bem, muito bem! Todo mundo para a Prisão! - Disse o Capitão da Guarda. Em fila, todos foram encaminhados pela ruas até a prisão da cidade. Byron e Agnard eram carregados pelos soldados, enquanto Joshua, já desperto mais ainda aturdido pelo golpe que levou, mais se apoiava que ajudava seu pupilo, a caminhar. Holygriever e o outro gatuno, chamado Javreneio, cochichavam entre si, enquanto o mago e o noviço, cujos nomes eram Kendrik e Bozo!, não paravam de se perguntar como é que eles tinham se metido naquela confusão. O que ninguem pareceu notar foi um arqueiro alto, de cabelos verdes, e certo sotaque estranho, furtivamente se mesclando no meio da multidão... ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- - Tá bom, Garou! Não precisa repetir a historia toda, nós todos estavamos lá e meu olho roxo prova isso. - Disse Holygriever com seu riso cinico. - Saco!!! Os caras provocam a briga e ainda saem livres!!!! Isso me deixa muito FURIOSOOOOOO!!!!!!!. - Berrou o Garou. - Calma, Davi... Esfrie a cabeça, Garouuuto, é injusto sim, eu sei disso, todos aqui sabemos, mas perder a cabeça agora não vai ajudar em nada.- Ponderou Joshua. - E, infelizmente, por mais errados que eles estejam, a lei está do lado deles. - Comentou Kendrik. - Eu não quero nem saber se são uma Guilda ou não. Saindo daqui, eu vou ARRANCAR A BUNDA DAQUELE CAVALEIRINHO METIDO A BESTA FORA!!!! - Berrou Agnard. - Não se pode competir com uma guilda. - Disseram ao mesmo tempo Javreneiro e Holygriever. - DROGAAAAAAAA!!! Isso não é justo!!! - Gritou Garou, esmurrando o banco onde estava sentado. Já ia começar a praguejar e esbravejar contra seu infortúnio novamente, quando uma voz vindo do canto escuro da cela chamou a atenção de todos: - Oooo-Ô.Ô!! Dá pra parar com a berraria aí, ou tá difícil?... Pô, um cavaleiro nem pode dormir mais sossegado nesse buraco não? Todos olharam para o fundo da cela, só então percebendo que havia mais alguém ali, no canto mais escuro, conseguiam identificar um homem, aparentemente na casa dos 30 e poucos, cabelos brancos e usando óculos escuros. Na verdade, não era um rosto desconhecido, pelo menos para dois dos ocupantes da cela. Joshua e Byron se entreolham, surpresos, e dizem ao mesmo tempo: - L0BB0!?.... Continua.... |
Capítulo enviado às 20:46 por Guinnyn Nightshade |
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